Mais de 100 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de infarto no Brasil e engana-se quem pensa que a doença é só coisa de homem. No nosso país 30% das mulheres morrem de doenças cardiovasculares e este número é 8 vezes maior que o câncer de mama.
Com o objetivo de alertar para os riscos do infarto entre o público feminino, a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), lançou a campanha “Mulheres Também Infartam”. Orientações para prevenir as doenças cardiovasculares e alertas sobre os sinais e sintomas do infarto são as principais bandeiras da ação, que também deseja chamar a atenção dos profissionais da área da saúde para a importância de identificar e tratar rapidamente a doença, assim como prevenir e reduzir mortes.
Infelizmente, o infarto em mulheres é subdiagnosticado, ainda mais em tempos de COVID-19, já que também pode provocar sintomas atípicos e atraso no início do tratamento por receio de procurar um hospital.
Além dos sintomas nas mulheres serem diferentes dos observados nos homens, muitas vezes, por desconhecimento, o socorro é mais lento e o protocolo usado para identificar o infarto neles não é aplicado nelas.
A campanha, que é sem fins lucrativos, ganhou um reforço e tanto. A médica anestesiologista e cantora Rosa Avilla, sensibilizada com a causa, compôs e gravou um tema musical para aproximar e incentivar as mulheres a cuidarem mais de seus corações. Nele, as mulheres são convidadas à reflexão: “Conscientize-se do quanto seu coração é importante e pode ser vulnerável. Cuide bem dele para que possa cuidar também de quem você tanto ama”.
A campanha pode ser acompanhada no Facebook, no Instagram @mulherestambeminfartam e no canal do Youtube “Mulheres também Infartam”.